"Não permitiremos que o terrorismo na Judeia e Samaria [Cisjordânia] se manifeste", declarou Benjamin Netanyahu, num comunicado divulgado pelo seu gabinete.
A partir dos Estados Unidos, onde se encontra há vários dias em contactos com a administração norte-americana, Netanyahu transmitiu as condolências à família de um jovem israelita de 20 anos que morreu no ataque.
O líder israelita manifestou apoio ao chefe do Conselho de Gush Letzion, o bloco de colonatos judaicos na Cisjordânia onde ocorreu o ataque, e aos residentes.
O grupo islamista palestiniano Hamas, em guerra há 21 meses com Israel na Faixa de Gaza, lamentou a morte dos dois atacantes, que foram abatidos por soldados e agentes de segurança, segundo o Exército israelita, descrevendo um ataque combinado com armas brancas e de fogo.
"Apelamos ao nosso povo inabalável e à corajosa resistência para que intensifiquem a resistência em todas as formas, ataquem a ocupação e os colonos em todas as áreas, desorganizem o aparelho de segurança e frustrem os planos agressivos", declarou o Hamas em comunicado.
Gush Etzion é um complexo de colonatos judaicos, todos ilegais segundo o direito internacional, em território palestiniano ocupado, e que alberga mais de 24 mil israelitas.
Esporadicamente, combatentes palestinianos disparam ou tentam esfaquear soldados ou habitantes israelitas perto de colonatos ou postos militares.
Até ao momento, em 2025, pelo menos oito israelitas foram mortos em quatro ataques na Cisjordânia --- incluindo uma mulher israelita grávida e o bebé ---, bem como um soldado durante um ataque em Jenin.
Em sentido contrário, pelo menos 157 palestinianos morreram em ataques israelitas na Cisjordânia desde o início do ano, de acordo com o gabinete da ONU para a coordenação dos assuntos humanitários (OCHA).
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