Israel: China lamenta decisão dos EUA de vetar "pausa humanitária"
A China lamentou hoje a decisão dos Estados Unidos de bloquear uma resolução da ONU que apelava a uma "pausa humanitária" no conflito entre o Hamas e Israel porque o texto não mencionava o direito de autodefesa de Telavive.
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Mundo Conflito
"A China está profundamente desiludida com a obstrução dos Estados Unidos à adoção pelo Conselho de Segurança da ONU de um projeto de resolução sobre a questão palestiniana", disse a porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning.
A resolução, proposta pelo Brasil e que apelava a que Israel criasse corredores humanitários na Faixa de Gaza e à interrupção nos combates para a retirada de civis, foi rejeitada após o voto contra dos Estados Unidos da América (EUA), tendo recebido ainda 12 votos a favor e duas abstenções entre os 15 Estados-membros que compõem o Conselho de Segurança.
Os EUA é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e tem poder de veto.
No final da votação, o Brasil lamentou a falta de ação deste órgão em relação à situação em curso na Faixa de Gaza.
"Os EUA estão desapontados por esta resolução não mencionar o direito de autodefesa de Israel", disse, na quarta-feira, a embaixadora norte-americana junto da ONU, Linda Thomas-Greenfield, citada pelos 'media' internacionais.
"Como todas as nações do mundo, Israel tem o direito inerente de autodefesa, conforme refletido no Artigo 51.º da Carta da ONU", esclareceu a representante, ao enquadrar o veto de Washington.
Até ao momento, o Conselho de Segurança não conseguiu tomar uma posição comum sobre o ataque surpresa conduzido pelo grupo islamita palestiniano Hamas contra Israel no passado dia 07 de outubro ou sobre a retaliação israelita, que tem envolvido intensos ataques aéreos e um cerco à Faixa de Gaza, enclave controlado pelo movimento islamita desde 2007, com cortes no abastecimento de água, combustível e eletricidade.
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