Massachusetts vai banir garrafas de plástico de uso único pelo estado
Governadora quer que as entidades públicas sejam um exemplo ecológico para o resto dos Estados Unidos.

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Mundo Plástico
O estado norte-americano do Massachusetts será a primeira região nos Estados Unidos a banir a compra de garrafas de plástico de uso único pela parte das entidades públicas, uma medida anunciada, na quinta-feira, pela governadora, que disse que irá proteger a biodiversidade local.
Maura Healy anunciou a ordem executiva na quinta-feira, numa conferência de imprensa citada pela Associated Press, notando que o Massachusetts tem "um longo historial de ser um estado exemplar no país", mostrando-se "orgulhosa por ser o primeiro a implementar objetivos a longo prazo para a biodiversidade e a banir as agências estatais de comprar garrafas de plástico de uso único".
A agência norte-americana explicou que o governo regional do Massachusetts compra cerca de 100 mil garrafas de plástico todos os anos.
It's #ClimateWeek, and I’m about to sign two nation-leading Executive Orders to protect our environment
— Maura Healey (@MassGovernor) September 21, 2023
First, we’ll work to deliver the strongest biodiversity policy in America today.
Then, we’ll make sure that state agencies aren’t buying single-use plastic bottles that… pic.twitter.com/ACOjRj0Ses
Com a nova medida, todas as entidades ficam proibidas de comprar garrafas de plástico de uso único com menos de 21 onças líquidas (o equivalente a cerca de 620 mililitros), exceto em situações de emergência. Além disso, a ordem executiva de Healy estabelece objetivos para a conservação da biodiversidade na região para 2030, 2040 e 2050, estendendo ainda as proteções ambientais existentes para habitats costeiros e marítimos, que são os mais atingidos pelo despejo de quantidades industriais de plástico no oceano.
A ordem entrou em vigor com efeitos imediatos.
Em comunicado, a diretora do grupo ambiental Oceana, Christy Leavitt, afirmou à Associated Press que os plásticos de uso único são "devastadores" para os ecossistemas e, portanto, "a única solução é travar o problema na fonte, reduzindo a quantidade de plásticos que as empresas produzem e usam".
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