Scholz afirma que G20 pôde avançar devido à cooperação de muitos Estados
O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou hoje que no G20 celebrado no passado fim de semana, em Nova Deli, foi possível "avançar com acordos importantes" e elogiou a "estreita cooperação de muitos estados".
© Raj K Raj/Hindustan Times via Getty Images
Mundo G20
"Muito foi conseguido [durante a cimeira do G20]", disse em Berlim, durante uma conferência com a imprensa estrangeira, na qual citou o combate às alterações climáticas, a melhoria da arquitetura financeira internacional e a guerra na Ucrânia, entre os temas abordados.
De acordo com o chanceler "tornou-se muito claro que a violação da integridade e da soberania de um país como a Ucrânia não é compatível com o direito internacional", acrescentando que a cimeira também enviou uma mensagem de que o uso de armas nucleares "não é aceitável".
"O facto da Rússia ter dado a sua aprovação (ao comunicado final), algo que apenas uma hora antes mal poderia ter sido previsto, é sinal de cooperação, o que precisamos para o futuro", disse.
Scholz sublinhou ainda que o mundo está cada vez mais "multipolar", o que segundo ele, "já é uma realidade".
""Já não se trata de 'o Ocidente e de outra pessoa', mas de trabalhar para um futuro comum", disse, sublinhando que se os valores da Alemanha e da Europa se tornarem princípios ou mesmo políticas comuns, "seria um bom avanço".
Por outro lado, o chanceler referiu-se também ao "grande processo de modernização" em que a Alemanha está imersa, que demonstrará, no futuro, que é possível ser ao mesmo tempo "uma economia neutra em emissões" e "um país industrializado orientado para a exportação que comercializa com o mundo inteiro".
Scholz adimitiu, no entanto, que as dificuldades que atravessam a economia mundial constituem um "desafio", uma vez que "quem vende bens e serviços para todo o mundo deve esperar que o resto do mundo prospere economicamente e todos tenham um bom crescimento".
O responsável lembrou ainda que com o objetivo de acelerar o processo de transformação e modernização que a Alemanha deve percorrer, propôs um pacto com os governos dos 16 estados federados para o qual também convidou a oposição democrata-cristã.
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