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Roménia denuncia ataques russos no Danúbio ucraniano

O Presidente romeno, Klaus Iohannis, denunciou hoje "os graves riscos de segurança no Mar Negro", depois de a Rússia ter bombardeado infraestruturas portuárias no Danúbio, na fronteira da Roménia e da Moldova.

Roménia denuncia ataques russos no Danúbio ucraniano
Notícias ao Minuto

14:20 - 24/07/23 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"Condeno veementemente os recentes ataques russos contra infraestruturas civis ucranianas no Danúbio, muito perto da Roménia", escreveu Iohannis na sua conta na rede social Twitter.

No início do dia, imagens nas redes sociais mostravam uma explosão junto a um rio, quando o porto ucraniano de Reni, no Danúbio, parecia ter sido atingido.

As autoridades ucranianas relataram um ataque de quatro horas por 'drones' russos contra as infraestruturas portuárias na região de Odessa, no sul do país.

A cidade portuária ucraniana de Reni, próxima da Roménia, também faz fronteira com a Moldova.

"Esta recente escalada também afeta o trânsito de cereais ucranianos e, portanto, a segurança alimentar global", disse Iohannis.

A região de Odessa -- que é uma zona estratégica para as exportações ucranianas - é regularmente alvo de ataques russos.

Um ataque russo com 'drones' destruiu um armazém de cereais, numa infraestrutura portuária ucraniana na região de Odessa (sul), disse hoje o comando operacional da Ucrânia para o sul do país.

"Esta noite, um ataque durante perto de quatro horas realizado por 'drones' 'Shahed-136' foi dirigido para uma infraestrutura portuária", indicou o exército de Kiev, na rede social Facebook.

"Um armazém de cereais foi destruído e os reservatórios de armazenamento de outras mercadorias ficaram danificados", acrescentou.

A Rússia anunciou na semana passada que iria suspender o acordo de exportação de cereais pelo Mar Negro a partir de portos ucranianos, argumentando que os compromissos assumidos em relação à parte russa não foram cumpridos.

Diversos países e organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas e a União Europeia (UE), condenaram a decisão de Moscovo, lamentando o recuo russo face à prorrogação da Iniciativa dos Cereais do Mar Negro e alertando para as graves consequências junto de países com dificuldades de acesso a bens alimentares.

A Iniciativa dos Cereais do Mar Negro, acordada há um ano pela Rússia, Ucrânia, Turquia e Nações Unidas, permitiu a exportação de quase 33 milhões de toneladas de alimentos de três portos no sul ucraniano, considerados cruciais para a descida dos preços globais e segurança alimentar nos países mais desprotegidos.

As autoridades russas fizeram saber que só voltam ao protocolo se as suas condições forem atendidas, nomeadamente o comércio dos seus próprios produtos agrícolas, prejudicado, segundo frisam, pelas sanções ocidentais.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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