Babiker, no seu mais recente relatório sobre a situação do país, citou numerosos casos de prisões arbitrárias, desaparecimentos forçados, torturas e violações de direitos fundamentais.
A prorrogação do mandato de Babiker, iniciada em setembro de 2020, foi aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos com o apoio de 18 dos 47 países-membros, 21 abstenções e sete votos contra (China, Cuba, a própria Eritreia, Índia, Paquistão, Somália e Sudão).
A resolução foi proposta por Espanha, em nome dos países da União Europeia (UE).
O Conselho estava preocupado com as políticas na Eritreia de recrutamento forçado.
Nesse sentido, o órgão da ONU que se reúne em Genebra também manifestou desconforto com a falta de transparência do Governo da Eritreia, principalmente no que diz respeito aos abusos cometidos pelas forças armadas do país.
Para o efeito, a resolução do Conselho exorta a Eritreia a garantir que os responsáveis por estes acontecimentos sejam levados a tribunal.
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