O ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Péter Szijjártó, agradeceu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por ter impedido a escalada do conflito entre o Paquistão e a Índia e afirmou esperar que Trump seja igualmente bem sucedido nas negociações para por um fim na guerra da Ucrânia.
"Obrigado ao Donald Trump, por ter prevenido a escalada do conflito entre a Índia e o Paquistão. Esta situação grave poderia, facilmente, ter levado a uma guerra entre duas potências nucleares, o que representava uma ameaça para o mundo inteiro", escreveu na sua rede social X (antigo Twitter).
Péter Szijjártó realça ainda que através da "mediação da administração dos Estados Unidos foi alcançado um cessar-fogo".
"Esperamos que Donald Trump seja tão bem sucedido a por um fim na guerra na Ucrânia", realçou.
E continuou: "Durante três anos, nós, húngaros, temos defendido persistente e consistentemente a nosso posição pró-paz, pedindo um cessar-fogo e negociações de paz".
O ministro húngaro deixa ainda uma crítica aos "europeus ocidentais", dizendo que estão "agora ecoam o mesmo apelo à paz" depois de terem criticado e desprezado a Hungria por "esta posição".
Thanks to @realDonaldTrump, the escalation of the conflict between India and Pakistan was prevented. This serious situation could have easily led to war between two nuclear powers, posing a grave threat to the entire world.
— Péter Szijjártó (@FM_Szijjarto) May 10, 2025
Through the mediation of the U.S. administration, a…
Recorde-se que o conflito começou na sequência de um atentado, a 22 de abril, em Pahalgam, uma cidade turística na parte indiana da região disputada de Caxemira, no qual morreram 26 pessoas.
A Índia acusou o Paquistão de apoiar o grupo extremista que responsabilizou pelo ataque, uma acusação que Islamabade negou veementemente.
A escalada do conflito foi muito rápida e culminou com ataques maciços contra alvos militares.
Este sábado, 10 de maio, a Índia e o Paquistão anunciaram ter chegado a um acordo de cessar-fogo imediato, mediado pelos Estados Unidos, pondo fim à pior escalada de violência deste século entre os dois Estados.
Os responsáveis das operações militares de ambos os países voltam a reunir-se na próxima segunda-feira para acertar mais pormenores.
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