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Senegal. Amadou Ba garante eleições "transparentes" e "pacíficas" em 2024

O primeiro-ministro senegalês, Amadou Ba, garantiu hoje que o Governo vai organizar eleições "transparentes, inclusivas e pacíficas" em 2024, apesar das críticas da oposição sobre a alegada intenção do Presidente Macky Sall concorrer a um terceiro mandato, proibido constitucionalmente.

Senegal. Amadou Ba garante eleições "transparentes" e "pacíficas" em 2024
Notícias ao Minuto

17:19 - 30/06/23 por Lusa

Mundo Senegal

"O Presidente pediu ao Governo que preparasse e lhe enviasse o mais rapidamente possível os textos das leis necessárias para criar pontos de convergência para que o país avance, de acordo com o interesse geral, para eleições transparentes, inclusivas e pacíficas", disse Ba, citado pela agência noticiosa senegalesa APS.

Macky Sall vai reunir-se em breve com representantes do setor económico e empresarial do país, acrescentou Ba, salientando que "o diálogo nacional não é apenas político".

"As conclusões do diálogo nacional serão examinadas e aplicadas de forma diligente", afirmou ainda.

A comissão de diálogo propôs na semana passada alterações à legislação eleitoral para permitir que figuras proeminentes da oposição, Khalifa Sall e Karim Wade, condenados por corrupção, concorram à Presidência, numa aparente tentativa de reduzir as tensões.

Sall afirmou durante o fim de semana que irá dirigir-se à nação "muito em breve" para esclarecer se irá candidatar-se a um terceiro mandato, tendo em conta o recrudescimento dos protestos contra essa possibilidade e a recente condenação a dois anos de prisão do líder da oposição Ousmane Sonko por "corrupção da juventude", que este considera uma tentativa de o afastar da corrida presidencial.

O líder senegalês nunca esclareceu se iria concorrer a um terceiro mandato, mas indicou que essa decisão, a acontecer, estaria dentro da lei, apesar de a Constituição do país vizinho da Guiné-Bissau limitar o número de mandatos a dois.

A repressão dos protestos dos apoiantes de Sonko, que é também presidente da câmara de Ziguinchor, sul do país, pelas forças de segurança senegalesas causou mais de 15 mortos e levou as Nações Unidas a pedir investigações "independentes e exaustivas" sobre os incidentes.

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