França e Itália seguem crise e querem garantir segurança de cidadãos

França e Itália estão a acompanhar de perto a crise na Rússia e a trabalhar para garantir a segurança dos seus cidadãos, após a rebelião do grupo paramilitar Wagner contra o comando militar.

 Rostov-on-Don, Wagner

© REUTERS/Stringer

Lusa
24/06/2023 17:27 ‧ 24/06/2023 por Lusa

Mundo

Rebelião

O presidente francês, Emmanuel Macron, "acompanha de perto" a situação na Rússia, ao mesmo tempo que reitera o seu apoio à Ucrânia, frisou hoje em comunicado o Palácio do Eliseu.

Em paralelo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros anunciou que os seus serviços diplomáticos "estão totalmente mobilizados para garantir a segurança dos cidadãos franceses presentes na Rússia, bem como do seu pessoal diplomático e consular".

No sítio da Internet da diplomacia francesa sobre conselhos de viagem, é "altamente desaconselhada" a entrada na Rússia devido à "forte volatilidade da situação militar e de segurança".

Em Itália, a gabinete da primeira-ministra Giorgia Meloni anunciou hoje que o país está atento à crise na Rússia e que está em contacto constante com seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte(NATO) e da União Europeia (UE).

Meloni disse estar a "acompanhar a evolução da crise na Rússia", tendo explicado que reuniu com os ministros das Relações Exteriores e da Defesa, Antonio Tajani e Guido Crosetto, respetivamente, bem como com outros membros do governo.

"Os ministérios das relações exteriores e da defesa e os serviços de informações, em articulação com o gabinete do primeiro-ministro no Palazzo Chigi, estão a analisar o cenário, em contacto permanente com os aliados da NATO e da União Europeia", refere o comunicado enviado à comunicação social pelo gabinete da primeira-ministra italiana.

O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".

O governador da província de Lipetsk russa afirmou que o grupo paramilitar Wagner entrou na região, a 340 quilómetros de Moscovo.

Leia Também: Moscovo terá de resolver rebelião "com os seus próprios meios", diz PCP

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