O Conselho da UE impôs, na sequência das eleições presidenciais de 2020, na Bielorrússia, que reconduziram Alexander Lukashenko no poder, medidas restritivas a homens de negócios no país, inckuindo Shakutin -- por ter beneficiado do regime.
De acordo com um comunicado de imprensa do TGUE, "o Conselho fez prova juridicamente bastante de que A. Shakutin era um dos principais homens de negócios que operam na Bielorrússia, uma das pessoas que mais beneficiaram das privatizações levadas a cabo durante a presidência de A. Lukashenko e membro (ou antigo membro) do CDE, e, a este título, beneficiou do regime de Lukashenko e apoiou-o".
O empresário - que tem interesses comerciais nos setores da construção, do fabrico de máquinas e da agricultura -, é também membro ou antigo membro, segundo o TGUE, da cúpula dirigente da associação pública pró-Lukashenko «Belaya Rus» e do Conselho para o Desenvolvimento do Empreendedorismo na República da Bielorrússia.
Neste sentido, foi negado provimento ao recurso apresentado pelo empresário e confirmada a pertinência das sanções impostas a Shakutin, que incluem a proibição de entrar na UE e o congelamento de bens que possua no bloco comunitário.
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