Vladimir Putin viajou até à região de Kherson, no sul da Ucrânia, para se encontrar com os militares aí destacados, anunciou o Kremlin esta terça-feira. De acordo com um comunicado de imprensa divulgado pela presidência russa, o chefe de Estado deslocou-se à sede das tropas do grupo Vostok, onde asseverou que, para si, "é muito importante ouvir as opiniões" de quem está no terreno.
Numa reunião com os comandantes e os militares, Putin quis uma troca de informações sobre o que se está a passar em Kherson e Zaporíjia. "Não quero distrair-vos das funções diretas relacionadas ao comando e controlo, por isso estamos a trabalhar aqui, profissionalmente, de forma breve mas concreta", assinalou, citado pela RIA Novosti.
Putin prosseguiu, asseverando: "É importante para mim ouvir as vossas opiniões sobre como a situação se está a desenvolver, para ouvir, trocar informações".
Na mesma reunião, o chefe de Estado russo terá ainda pedido a Mikhail Teplinsky, comandante das Forças Aerotransportadas, que expressasse a sua opinião sobre como está a frente de batalha. Em comunicado, que cita Putin, o presidente e as altas instâncias militares do país terão "apreciado muito" um relatório produzido por este responsável que "esteve na linha da frente muito tempo".
Não se sabe quando a viagem decorreu, sendo que o Kremlin apenas explicou que "o comandante supremo das forças armadas da Federação Russa visitou o quartel-general do agrupamento militar +Dnieper+", na região de Kherson", sem adiantar datas.
De lembrar que o Kremlin quer que Kyiv reconheça a anexação, em setembro passado, das províncias ucranianas de Kherson, Donetsk, Lugansk e Zaporíjia.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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