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Cimeira para a Democracia? "Posição de apoio à liberdade soará forte"
O presidente Volodymyr Zelensky destacou a participação da Ucrânia na iniciativa dos Estados Unidos e ainda referiu os mais recentes ataques russos que destruíram prédios residenciais e deixaram dezenas de pessoas feridas.
© Yan Dobronosov/Global Images Ukraine via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou esta segunda-feira que o país vai participar num "importante" evento internacional - a Cimeira para a Democracia - iniciativa do presidente Joe Biden e dos Estados Unidos, que decorrerá "esta semana".
"Cimeira para a Democracia. A Ucrânia participará. A nossa posição de apoio à liberdade soará forte, como sempre", afirmou, no seu habitual discurso noturno.
O líder ucraniano esteve hoje de visita a Dnipro, Marhanets, Nikopol e Zaporíjia, destacando os ataques mortíferos por parte das forças russas e reiterando que "os terroristas serão condenados".
"Hoje, em Zaporíjia, mísseis russos atingiram prédios residenciais. Casas comuns... Queimadas e, infelizmente, destruídas. Dezenas de pessoas ficaram feridas por este louco ataque russo. Os terroristas sabiam exatamente para onde apontavam os seus mísseis", salientou Zelensky, revelando que duas pessoas morreram e 37 ficaram feridas.
"A Rússia também será responsável por este ataque. É para isso que cooperamos ao máximo com a justiça internacional, mobilizamos o mundo para criar um tribunal especial em relação à agressão da Rússia. Os terroristas serão condenados", garantiu o chefe de Estado ucraniano.
Sobre a reunião com o chefe da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, o líder ucraniano acusou que a Rússia "usa a chantagem de radiação do mundo" e mantém "refém uma central nuclear há mais de um ano", o que considera "a pior coisa que pode acontecer na história da energia nuclear na Europa e no mundo em geral".
Leia Também: "Quase 5.000 prédios destruídos". Zelensky visitou cidade de Nikopol
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