Dinamarca passa a integrar a Agência Europeia de Defesa

A Dinamarca tornou-se hoje membro da Agência Europeia de Defesa, que apoia projetos de cooperação em matéria de defesa europeia e vai coordenar a aquisição conjunta de munições que a União Europeia (UE) vai entregar à Ucrânia.

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Lusa
23/03/2023 22:25 ‧ 23/03/2023 por Lusa

Mundo

União Europeia

A EDA (sigla da organização em Inglês) indicou, em comunicado, que a Dinamarca se tinha tornado hoje o seu 27.º membro.

O alto representante da União Europeia para as Relações Externas, Josep Borrell, que também é o responsável máximo da EDA, recebeu uma notificação oficial do ministro da Defesa dinamarquesa, Troels Lund Poulsen, sobre a entrada da Dinamarca na agência.

Depois da conclusão de um processo parlamentar na Dinamarca, a EDA assinalou que a decisão de entrada nesta agência foi "o resultado do histórico referendo nacional" dinamarquês de 2022, no qual a população do país apoiou a participação na política de defesa comum europeia.

Em 01 de junho, a Dinamarca aprovou o reforço da cooperação na defesa dentro da UE, ao eliminar a exceção que mantinha nesta área desde há três décadas, através de um referendo convocado no seguimento da invasão da Ucrânia pela Federação Russa.

"A participação dinamarquesa na EDA amplia os membros da agência a todos os Estados membros da EU", destacou a Agência Europeia de Defesa.

O anúncio da entrada da Dinamarca da EDA ocorre depois de, na segunda-feira, os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 terem alcançado um acordo político sobre um plano de investimento de dois mil milhões de euros, para entregar à Ucrânia munições de artilharia ao longo de um ano, para acelerar e reforçar o apoio a Kiev.

Este plano contempla que a EDA realize compras conjuntas de munições, ou que vários Estados se associem para estas compras.

Pelo menos 18 Estados já se disponibilizaram para o projeto de compras conjuntas pela EDA, a saber, Áustria, Bélgica, Croácia, Chipre, Eslováquia, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Portugal, República Checa, Roménia, Suécia e, fora da UE, Noruega.

Leia Também: Bruxelas avança com proposta para aumentar produção de munições na UE

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