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Acordo põe fim a greve de funcionários públicos da saúde na África do Sul

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Educação, Saúde e Afins (Nehawu), na África do Sul, suspendeu hoje uma greve que afetou vários hospitais públicos, após um acordo de princípio com o Governo para um aumento salarial de 7%.

Acordo põe fim a greve de funcionários públicos da saúde na África do Sul
Notícias ao Minuto

11:57 - 16/03/23 por Lusa

Mundo África do Sul

A organização sindical sul-africana que exigia um aumento de 10% nos salários, anunciou um acordo de princípio com o Governo para um aumento na ordem de 7% para 2023-2024, segundo o porta-voz Lwazi Nkolonzi.

A decisão do Nehawu, que integra a confederação de sindicatos Cosatu, ocorre dias antes de uma "paralisação total do país" anunciada para a próxima segunda-feira, 20 de março, pelo partido de extrema-esquerda radical, Economic Freedom Figthers (EFF), de Julius Malema, na oposição, e que está a agitar o país.

O EFF disse estar a organizar manifestações em todo o país para protestar contra "o corte de eletricidade", instando simultaneamente à "renúncia do cargo do Presidente Cyril Ramaphosa".

Nas últimas duas semanas, a paralisação do pessoal de enfermagem e manutenção afetos ao Nehawu obrigou à intervenção do Serviço Médico do Exército sul-africano para atenuar os efeitos da greve em vários hospitais públicos da África do Sul, que enfrenta cortes de eletricidade de 12 horas por dia devido à incapacidade de produção da concessionária estatal, a endividada Eskom.

A ministra da Presidência, Khumbudzo Ntshavheni, anunciou hoje que o acordo de 7% de aumento nos salários foi assinado pela "maioria" dos sindicatos da função pública.

Todavia, a ministra sul-africana frisou que a oferta do executivo foi rejeitada por alguns sindicatos, que não precisou, salientando que "aqueles que interromperam os serviços públicos durante os protestos serão punidos".

O Grupo de Ministros da Justiça, Prevenção do Crime e Segurança (JCPS, na sigla em inglês), de aconselhamento do chefe de Estado e do executivo sul-africano, anunciou também hoje, após uma reunião em Pretória, a ativação de "planos de contingência" e o "reforço" de meios da polícia e da segurança do Estado que visam "assegurar que o dia de 20 de março será um dia normal de trabalho".

"Quem intimidar, impedir alguém de ir trabalhar, barricar estradas e usar qualquer forma de violência para tentar impedir o nosso povo de fazer a sua vida enfrentará toda a força da lei", sublinhou, em comunicado divulgado hoje.

Leia Também: ONU pede à África do Sul que crie órgão de prevenção da tortura

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