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Rússia sem munições e unidades para ofensivas de sucesso, diz Reino Unido
O ministério da Defesa do Reino Unido disse, esta terça-feira, que a Rússia não deverá conseguir as "forças necessárias para afetar substancialmente o resultado da guerra nas próximas semanas".
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
De acordo com a atualização diária do ministério da Defesa do Reino Unido, as tropas leais ao Kremlin só conseguiram ganhar “várias centenas de metros de território por semana” nos últimos tempos, após "muito provavelmente" terem recomeçado ofensivas na Ucrânia desde janeiro.
“Isso é quase certo porque a Rússia agora carece de munições e unidades de manobra necessárias para ofensivas bem-sucedidas”, disse o ministério, no Twitter.
Os líderes russos provavelmente vão continuar a exigir avanços radicais, enquanto os comandantes russos de alto escalão provavelmente farão planos “que exigem a unidades inexperientes e com pouca tripulação que atinjam objetivos irrealistas devido à pressão política e profissional”, dizem os britânicos.
“Ainda é improvável que a Rússia consiga reunir as forças necessárias para afetar substancialmente o resultado da guerra nas próximas semanas”, disse o ministério.
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 7 February 2023
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) February 7, 2023
Find out more about the UK government's response: https://t.co/WPxtRJO9h3
🇺🇦 #StandWithUkraine 🇺🇦 pic.twitter.com/a9JW1mHMLT
A 6 de fevereiro, a Ucrânia afirmou que a Rússia estava preparada para mobilizar entre 300 mil e 500 mil soldados para sustentar uma grande ofensiva no Donbass e "possivelmente" no sudeste de Zaporíjia, na primavera e no verão.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro do ano passado, espoletando um conflito armado que já causou mais de 7 mil mortes de civis, segundo números da ONU, que dá conta também de cerca de 17,6 milhões de pessoas que precisam de assistência humanitária.
Leia Também: Habitação é o principal problema dos refugiados ucranianos em Portugal
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