Uma mulher, de 23 anos, acredita que a sua bebé lhe salvou a vida. Ainda grávida, os médicos descobriram um tumor cancerígeno, com 11 centímetros, perto do seu coração. 

De acordo com o Mirror, foi em setembro de 2022, quando Zoe Plastiras estava grávida de 32 semanas, que lhe disseram para ir às urgências devido à falta de ar e tosse. Foi nessa altura que lhe realizaram um raio-x, que levou, mais tarde, à descoberta do tumor na sua cavidade torácica. 

Tendo em conta os sintomas mais reduzidos, os médicos acabaram por adiar os procedimentos mais invasivos até que a bebé nascesse, no mês seguinte.

Quando Ophelia, agora com três meses nasceu, em outubro, duas semanas antes do previsto, Zoe passou por várias biópsias e foi diagnosticada com um Linfoma não Hodgkin, em estágio 2.

"Na altura do parto, eu estava muito ansiosa com o tipo de tratamento de que precisaria. Inicialmente disseram-me que precisaria de uma cirurgia de peito aberto, o que me deixou petrificada. Isso significaria que eu não poderia pegar o meu bebé por dois ou três meses enquanto me recuperava", contou.

"Só depois do nascimento da Ophelia é que finalmente consegui algumas respostas. Os médicos disseram que não vou precisar de cirurgia de peito aberto, vou fazer quimioterapia, o que foi um grande alívio, mas estou muito triste por perder todo o meu cabelo comprido", acrescentou, revelando que os tratamentos vão começar no próximo dia 10 de janeiro.

Lembrando que o tumor era "enorme" e que foi "chocante" vê-lo perto do seu coração, a mulher acredita que foi a filha que a levou a descobrir que estava doente, uma vez que os sintomas não eram graves.

"Serei eternamente grata pela minha filha, pois acredito que eles nunca teriam encontrado essa massa se não fosse ela a empurrar tudo no meu corpo. Ela basicamente salvou a minha vida", acrescentou.

"Levei três meses para obter um diagnóstico e finalmente ter um plano de tratamento. Esta incerteza tem sido uma montanha-russa de sentimentos horríveis, de altos e baixos, mas agora sinto-me pronta para o tratamento", disse ainda.

Zoe está a documentar esta jornada na sua página de Instagram, também para ajudar outras pessoas que possam estar a enfrentar um problema semelhante, e explicou que "o nome Ophelia significa ‘ajudar’". "É exatamente o que ela tem feito pela sua mãe todo este tempo", rematou.

Na plataforma Go Fund Me foi também criada uma angariação de fundos para ajudar a comprar uma peruca para a mulher.

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