Primeiros soldados ucranianos terminam a formação na República Checa

O primeiro contingente de soldados ucranianos a receber formação na República Checa abandonou hoje a base onde recebeu instrução como parte de um programa de apoio europeu face à invasão russa da Ucrânia.

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Lusa
22/12/2022 22:23 ‧ 22/12/2022 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Temos vindo a treinar ucranianos para poderem conduzir operações de combate de forma independente e para poderem defender eficazmente o seu território e a sua soberania", explicou o exército checo na sua conta do Twitter.

Neste comunicado, as Forças Armadas Checas recordaram que esta missão de formação faz parte de um programa no âmbito da Missão de Assistência Militar da União Europeia à Ucrânia.

"Fazemo-lo também para a nossa própria defesa", refere a publicação.

Os soldados foram treinados na base de Libava, no leste do país.

A República Checa anunciou em novembro deste ano que cerca de 4.000 soldados iriam receber formação do exército checo em unidades mecanizadas de infantaria e empregos especializados.

O objetivo da UE é proporcionar formação a 15.000 soldados ucranianos.

A República Checa é um dos países europeus que mais armas está a enviar para a Ucrânia para a sua defesa, incluindo tanques de fabrico russo.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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