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Deputado ucraniano que atuou como agente russo enfrenta acusações nos EUA

Um ex-deputado ucraniano, que terá atuado como agente russo durante mais de uma década e tentou influenciar as eleições presidenciais de 2020, foi acusado criminalmente em Nova Iorque por conspiração para fraude bancária.

Deputado ucraniano que atuou como agente russo enfrenta acusações nos EUA
Notícias ao Minuto

06:54 - 08/12/22 por Lusa

Mundo Andrii Derkach

As acusações contra Andrii Derkach, de 55 anos, de Dnipropetrovsk, na Ucrânia, foram anunciadas hoje no Brooklyn pelo procurador dos Estados Unidos, Breon Peace.

Derkach foi identificado pelo Governo norte-americano como um "agente russo ativo" por mais de 10 anos.

As autoridades dizem que o ex-parlamentar ucraniano encontrou-se várias vezes durante a campanha para as eleições presidenciais norte-americanos de 2020 com Rudy Giuliani, um aliado próximo de Trump, e divulgou gravações editadas do democrata Joe Biden num esforço para o denegrir.

Os procuradores também dizem que Derkach procurou financiar um estilo de vida luxuoso para si e sua família através da compra de dois condomínios em Beverly Hills, mesmo quando escondia os interesses nas transações bancárias.

A acusação inclui acusações de conspiração para violar a Lei Internacional de Poderes Económicos de Emergência, conspiração para fraude bancária, conspiração para lavagem de dinheiro e lavagem de dinheiro.

"A conduta desse ativo do Kremlin, que foi sancionado por tentar envenenar a nossa democracia, mostrou que está preparado, disposto e capaz de explorar o sistema bancário para promover os seus objetivos ilícitos", disse Peace, citado em comunicado.

Derkach, cujo paradeiro é desconhecido, pode ser condenado até 30 anos de prisão por conspirar para violar sanções e outras acusações de conspiração e lavagem de dinheiro.

O acusado serviu por cerca de uma década no Parlamento da Ucrânia como membro de um partido político pró-Rússia que esteve no poder de 2010 a 2014.

Segundo a acusação, Derkach e um co-conspirador começaram em 2013 a tentar comprar os dois condomínios.

Como parte das ações legais de hoje, os promotores entraram com uma ação civil de apreensão para confiscar os condomínios e o dinheiro que permanece na corretora dos EUA e nas contas bancárias controladas por Derkach.

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