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Quatro mortos em confrontos com exército de Israel na Cisjordânia

As forças israelitas mataram três cidadãos palestinianos durante confrontos ocorridos durante a noite na Cisjordânia ocupada, e o autor de um ataque com um carro morreu depois de atropelar uma mulher que ficou gravemente ferida.

Quatro mortos em confrontos com exército de Israel na Cisjordânia
Notícias ao Minuto

12:53 - 29/11/22 por Lusa

Mundo Israel

O atropelamento ocorreu perto do colonato judeu de Kokhav Yaakov, na Cisjordânia, e deixou gravemente ferida na cabeça a mulher de vinte anos que, ao que tudo indica, é uma cidadã israelita.

O suspeito do ataque com o carro morreu, de acordo fontes do hospital Shaarei Tsedek, em Jerusalém. 

Sem confirmar a identidade, o porta-voz do hospital, disse à agência France Presse que se trata de "uma israelita", de acordo com as indicações que diz ter recebido.

Mais tarde, o Exército israelita pronunciou-se sobre os acontecimentos afirmando ter respondido a dois ataques distintos levados a cabo por "desordeiros". 

O primeiro incidente ocorreu em Beit Ommar, perto de Hebroin, cidade no sul da Cisjordânia onde a relação entre os colonos israelitas e a população palestiniana local é marcada pela violência, e o segundo em Kafr Ein, perto de Ramallah, a sede da Autoridade Palestiniana na Cisjordânia ocupada.

Em Beit Ommar, segundo o Ministério da Saúde palestiniano, um palestiniano identificado pela agência noticiosa palestiniana Wafa como Mufid Mahmud Khalil, 44 anos, morreu depois de ter sido baleado na cabeça pelo Exército israelita.

O Exército disse, em comunicado, que abriu fogo sobre "amotinados" que atiraram pedras e engenhos explosivos contra os soldados depois de dois veículos do Eército. em patrulha perto de Beit Ommar terem sido bloqueados por um problema técnico.

Em Kafr Ein, Jawad e Dhafer Abdul Rahman Rimawi, dois irmãos de 22 e 21 anos respetivamente, foram mortos pelos disparos do Exército israelita, de acordo com as autoridades palestinianas.

O ministro dos Assuntos Civis palestiniano, Hussein al-Cheikh, considerou a através de uma mensagem difundida através do Twitter que se "tratou de uma execução a sangue frio" acrescentando que se tratou de um "crime horrível". 

O exército israelita referiu-se a uma "sublevação violenta" que ocorreu "durante actividades de rotina" das Forças de Defesa de Israel perto de Kafr Ein.

"Os suspeitos atiraram pedras e bombas incendiárias de fabrico artesanal contra os soldados, que reagiram com meios de dispersão antimotim e disparos de balas reais", disse o Ministério da Defesa de Israel.  

Após os últimos acontecimentos, o movimento Hamas, no poder na Faixa de Gaza, com apoios na Cisjordânia, indicou, num comunicado, que a "escalada israelita, vai enfrentar uma resistência crescente" por parte dos palestinianos.  

A violência em Gaza, território anexado por Israel em 1967, tem vindo a agravar-se nos últimos meses, registando-se mais de 120 mortos palestinianos, desde o princípio de 2022.

Leia Também: Três palestinianos mortos em confrontos com israelitas na Cisjordânia

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