Quatro mortos em confrontos com exército de Israel na Cisjordânia
As forças israelitas mataram três cidadãos palestinianos durante confrontos ocorridos durante a noite na Cisjordânia ocupada, e o autor de um ataque com um carro morreu depois de atropelar uma mulher que ficou gravemente ferida.
© Reuters
Mundo Israel
O atropelamento ocorreu perto do colonato judeu de Kokhav Yaakov, na Cisjordânia, e deixou gravemente ferida na cabeça a mulher de vinte anos que, ao que tudo indica, é uma cidadã israelita.
O suspeito do ataque com o carro morreu, de acordo fontes do hospital Shaarei Tsedek, em Jerusalém.
Sem confirmar a identidade, o porta-voz do hospital, disse à agência France Presse que se trata de "uma israelita", de acordo com as indicações que diz ter recebido.
Mais tarde, o Exército israelita pronunciou-se sobre os acontecimentos afirmando ter respondido a dois ataques distintos levados a cabo por "desordeiros".
O primeiro incidente ocorreu em Beit Ommar, perto de Hebroin, cidade no sul da Cisjordânia onde a relação entre os colonos israelitas e a população palestiniana local é marcada pela violência, e o segundo em Kafr Ein, perto de Ramallah, a sede da Autoridade Palestiniana na Cisjordânia ocupada.
Em Beit Ommar, segundo o Ministério da Saúde palestiniano, um palestiniano identificado pela agência noticiosa palestiniana Wafa como Mufid Mahmud Khalil, 44 anos, morreu depois de ter sido baleado na cabeça pelo Exército israelita.
O Exército disse, em comunicado, que abriu fogo sobre "amotinados" que atiraram pedras e engenhos explosivos contra os soldados depois de dois veículos do Eército. em patrulha perto de Beit Ommar terem sido bloqueados por um problema técnico.
Em Kafr Ein, Jawad e Dhafer Abdul Rahman Rimawi, dois irmãos de 22 e 21 anos respetivamente, foram mortos pelos disparos do Exército israelita, de acordo com as autoridades palestinianas.
O ministro dos Assuntos Civis palestiniano, Hussein al-Cheikh, considerou a através de uma mensagem difundida através do Twitter que se "tratou de uma execução a sangue frio" acrescentando que se tratou de um "crime horrível".
O exército israelita referiu-se a uma "sublevação violenta" que ocorreu "durante actividades de rotina" das Forças de Defesa de Israel perto de Kafr Ein.
"Os suspeitos atiraram pedras e bombas incendiárias de fabrico artesanal contra os soldados, que reagiram com meios de dispersão antimotim e disparos de balas reais", disse o Ministério da Defesa de Israel.
Após os últimos acontecimentos, o movimento Hamas, no poder na Faixa de Gaza, com apoios na Cisjordânia, indicou, num comunicado, que a "escalada israelita, vai enfrentar uma resistência crescente" por parte dos palestinianos.
A violência em Gaza, território anexado por Israel em 1967, tem vindo a agravar-se nos últimos meses, registando-se mais de 120 mortos palestinianos, desde o princípio de 2022.
Leia Também: Três palestinianos mortos em confrontos com israelitas na Cisjordânia
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com