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Colômbia e guerrilheiros convidam EUA para acompanhar negociações

As delegações do Governo da Colômbia e dos guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) concordaram sexta-feira em convidar os Estados Unidos e quatro países europeus para acompanhar o processo de negociação de paz venezuelano.

Colômbia e guerrilheiros convidam EUA para acompanhar negociações
Notícias ao Minuto

06:39 - 26/11/22 por Lusa

Mundo Venezuela

As partes manifestaram a intenção de convidar Espanha, Alemanha, Suécia e Suíça a "considerar a sua participação como parceiros", segundo um comunicado lido por representantes da Venezuela e da Noruega.

Também concordaram em "promover ações diplomáticas com o Governo dos Estados Unidos para saber a sua vontade em participar no processo através de um enviado especial à mesa de diálogo".

O Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, garantiu na quarta-feira que as negociações entre o Governo do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a oposição iam ser retomadas hoje.

"Nos dias 25 e 26 de novembro, os diálogos entre o Governo de Maduro e a oposição venezuelana vão ser reiniciados", disse o chefe de Estado colombiano no Twitter, sem dar mais detalhes, na ocasião.

O diálogo, que acontecia desde agosto de 2021 no México, foi suspenso três meses depois por uma decisão oficial, em protesto pela extradição do empresário colombiano Álex Saab -- alegado testa de ferro de Maduro -- para os Estados Unidos.

O Presidente colombiano participou em conversas anteriores realizadas há algumas semanas em Paris, no Fórum Mundial da Paz, que também contou com a presença dos chefes de Estado da Argentina, Alberto Fernández, e de França, Emmanuel Macron.

Na segunda-feira passada, o Governo colombiano e os guerrilheiros do ELN montaram uma mesa de diálogo em Caracas para retomar as negociações de paz que estavam suspensas há quatro anos e quatro meses.

Nesta nova etapa de negociações, Cuba e Noruega voltam a ser países fiadores junto com a Venezuela, que desempenha um papel crucial pela sua proximidade com a Colômbia e porque membros da guerrilha refugiam-se no seu território há anos, segundo as autoridades colombianas.

Leia Também: Tráfico. 18 guerrilheiros mortos após confrontos na selva da Colômbia

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