O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) especificou que, dos 23.000 deslocados, há aproximadamente 2.500 que atravessaram para o Uganda.
O OCHA lamentou que as hostilidades ameacem o acesso humanitário a certas áreas, especialmente em Ntamugenga e Kalengera, locais onde novos espaços foram construídos para acolher todas as pessoas que fogem da violência.
Desde março, os confrontos forçaram cerca de 186.000 habitantes de Rutshuru a deixar as suas casas, num total de 396.000, segundo dados das Nações Unidas.
O grupo rebelde Movimento 23 de Março (M23) é acusado desde novembro de 2021 de realizar ataques contra posições do exército naquela área do país.
As autoridades congolesas e o M23 assinaram um acordo de paz em dezembro de 2013 após os combates registados desde 2012 com o exército, que contou com o apoio de tropas das Nações Unidas.
Especialistas da ONU acusaram o Uganda e o Ruanda de apoiar os rebeldes, mas os dois países negam.
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