O chefe de Estado da África do Sul, antiga colónia britânica, fez publicar no sítio online oficial da Presidência da República uma mensagem de condolências dirigida ao novo rei, Carlos III, pelo falecimento "de Sua Majestade, a Rainha Isabel II, do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte."
"Sua Majestade foi uma figura pública extraordinária e de renome mundial que viveu uma vida notável. A sua vida e legado serão lembrados com carinho por muitos ao redor do mundo. O compromisso e a dedicação da rainha durante os seus 70 anos no trono continuam a ser um exemplo nobre e virtuoso para o mundo inteiro", salientou o presidente Ramaphosa.
O chefe de Estado sul-africano adiantou que conheceu Isabel II na última reunião dos países da Comunidade das Nações Commonwealth, realizada em Londres em 2018, onde passaram "algum tempo a analisar as cartas que o ex-presidente Mandela enviou à rainha, relembrando o grande estadista que Sua Majestade respeitava enormemente".
O Presidente Ramaphosa sublinhou que "os pensamentos e orações da África do Sul estão com a família real, o governo e o povo do Reino Unido enquanto lamentam a sua imensa perda".
Durante a sua visita de Estado ao Reino Unido, em julho de 1996, o ex-presidente Nelson Mandela e a rainha Isabel II passearam de charrete na capital londrina.
Em março de 2010, a Rainha de Inglaterra ofereceu um banquete de Estado no Palácio de Buckingham, assinalando a visita do ex-presidente sul-africano Jacob Zuma.
Isabel II subiu ao trono em 1952 após a morte de seu pai, o rei George VI.
A rainha encontrava-se de férias no Quénia com o marido, o príncipe Philip, quando recebeu a notícia.
A Rainha de Inglaterra Isabel II morreu hoje aos 96 anos no Castelo de Balmoral, na Escócia, foi anunciado através da rede social Twitter da família real.
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