"Até esta noite, enterrámos 1.060 mártires em todo o país", declarou Saeed Ohadi, numa entrevista na televisão estatal iraniana.
Um relatório anterior estimava que pelo menos 935 pessoas tivessem morrido na guerra, que começou a 13 de junho com um ataque israelita e terminou com um cessar-fogo a 24 de junho.
Durante o conflito de 12 dias Israel atacou instalações militares, nucleares e energéticas iranianas, bem como zonas residenciais em Teerão.
Israel matou pelo menos 30 comandantes militares de topo e 11 cientistas nucleares, enquanto o Irão respondeu com vagas de ataques de mísseis.
O Presidente do Irão acusou Israel de tentativa de assassínio, sem especificar quando, numa entrevista ao apresentador norte-americano Tucker Carlson, hoje transmitida.
"Estava numa reunião (...), tentaram bombardear a zona onde estávamos a realizar essa reunião", acrescentou Massoud Pezeshkian, garantindo que "foi Israel", de acordo com a tradução de um intérprete.
Na mesma entrevista, Pezeshkian acusou também Israel de cometer crimes de guerra, uma vez que mataram comandantes iranianos enquanto "estavam a passar as noites com as famílias, em casa", acrescentando que também os cientistas do programa nuclear foram mortos da mesma forma em ataques que "mataram as famílias e civis".
No domingo, dois soldados iranianos morreram quando tentavam desarmar explosivos numa zona atingida por bombardeamentos israelitas durante a guerra entre o Irão e Israel, noticiaram os meios de comunicação social locais.
O Irão anunciou na quinta-feira a reabertura do espaço aéreo, incluindo sobre Teerão, que tinha encerrado no primeiro dia da guerra contra Israel.
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