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Presidente da Bulgária pede ao terceiro partido para formar Governo

O Presidente búlgaro Rumen Radev mandatou hoje o Partido Socialista (BSP), terceira formação política no Parlamento, para formar um Governo, após terem fracassado as duas anteriores tentativas.

Presidente da Bulgária pede ao terceiro partido para formar Governo
Notícias ao Minuto

19:29 - 18/07/22 por Lusa

Mundo Bulgária

Apesar de serem escassas as hipóteses de sucesso do BSP, o seu líder Georgi Svilenski indicou que vai convidar as três formações da anterior coligação para uma nova tentativa.

Svilenski disse a Radev que fará todos os esforços para garantir um novo Executivo, porque a população necessita de calma e confiança, indicou a agência noticiosa Associated Press (AP).

Esta iniciativa surgiu após os dois principais grupos parlamentares -- o reformista Continuemos a Mudança (PP) e o GERB (centro-direita) -- terem falhado na tentativa de ultrapassar a mais recente crise no país balcânico, membro da União Europeia (UE) e da NATO e num contexto de crescentes tensões com a Rússia.

O derrube do governo pró-ocidental de Kiril Petkov, que assumiu funções em dezembro passado com um programa de tolerância zero à corrupção, poderá implicar legislativas antecipadas, com os analistas a admitirem um significativo reforço das forças nacionalistas e pró-russas no Parlamento.

Os socialistas indicaram que vão propor que o candidato a primeiro-ministro seja proveniente do Continuemos a Mudança (PP), pelo facto de constituir o maior grupo do hemiciclo.

No caso de falhanço das negociações, o Presidente deverá optar pela dissolução do Parlamento, designar um executivo de transição e anunciar a data do próximo escrutínio legislativo.

Neste caso, a votação deverá decorrer em outubro, no que serão as quartas eleições legislativas na Bulgária desde abril de 2021.

Os analistas políticos consideram que o desfecho eleitoral poderá agravar o impasse político que tem caracterizado o país mais pobre da UE e implicar o prosseguimento da instabilidade, numa situação de crise económica acentuada que poderá ainda comprometer a adoção do euro como moeda nacional, prevista para 2024.

Leia Também: Bulgária e Grécia estreiam gasoduto para reduzir dependência de gás russo

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