Ucrânia aplaude embargo ao petróleo russo

A Ucrânia congratulou-se hoje com a decisão da União Europeia (UE) de bloquear a maior parte das importações de petróleo russo, numa primeira reação avançada pelo chefe da diplomacia ucraniana.

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Lusa
31/05/2022 18:06 ‧ 31/05/2022 por Lusa

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"O embargo petrolífero irá acelerar a contagem decrescente para o colapso da economia russa e da máquina de guerra", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, numa declaração citada pelas agências internacionais.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano estimou que o embargo do bloco comunitário poderá custar à Rússia "dezenas de milhares de milhões de dólares" e elogiou a UE por "não só tornar mais difícil para o Kremlin financiar a agressão [da Federação Russa à Ucrânia], mas também reforçar a sua própria segurança energética".

O embargo ao petróleo russo acordado em Bruxelas pelos líderes europeus durante uma cimeira extraordinária, que decorreu hoje e segunda-feira, irá reduzir em cerca de 90% as importações de petróleo da Rússia pelo bloco comunitário até ao final do ano.

O sexto pacote de sanções à Rússia, que a Comissão Europeia propôs há quase mês, representará praticamente o fim das importações de petróleo russo dentro de sensivelmente seis meses, mesmo com as alterações e exceções temporárias introduzidas, designadamente o embargo numa primeira fase aplicar-se apenas às importações de petróleo por via marítima.

As sanções passam a abranger numa primeira fase as importações de petróleo por via marítima, para que a Hungria e também a Eslováquia e a República Checa possam continuar a receber petróleo por via terrestre (oleoduto).

A Bulgária vai poder continuar a importar petróleo russo até ao final de 2024, para ter tempo de ajustar a única refinaria do país a fornecimentos de outras origens, anunciou hoje o primeiro-ministro búlgaro em Bruxelas.

"A Bulgária terá um parágrafo separado no acordo final, com uma exceção para nós até ao final de 2024", disse Kiril Petkov, que participou no Conselho Europeu extraordinário que aprovou o sexto pacote de sanções contra a Rússia por ter invadido a Ucrânia.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,8 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Kyiv exorta comunidade internacional a "matar exportações russas"

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