Estas sanções, segundo Washington, visam aquela que é a "frota fantasma" iraniana, um termo originalmente utilizado em relação à Rússia que utiliza esta estratégia para transportar o seu petróleo que é depois vendido para outros países, contornando as sanções internacionais.
Num comunicado, o Departamento do Tesouro norte-americano fez saber que incluiu na lista de sancionados o empresário grego Antonios Margaritis e a sua "rede de empresas com quase uma dúzia de navios envolvidos na frota fantasma do Irão".
"Margaritis aproveitou as suas décadas de experiência no setor de transporte marítimo para facilitar ilegalmente o transporte e a venda de petróleo iraniano", adiantou o mesmo comunicado.
De acordo com as autoridades norte-americanas, outros navios e operadores também estão a ser visados hoje pelo seu "papel na facilitação das exportações de petróleo iraniano, que geram receitas que contribuem para os programas de armas avançadas do Irão".
O Tesouro norte-americano enquadra estas medidas na estratégia de "máxima pressão" que o Presidente Donald Trump prometeu sobre o Irão após regressar à Casa Branca, em janeiro passado.
Com as sanções de hoje, as autoridades dos Estados Unidos pretendem conter a capacidade de Teerão de "financiar o seu programa de armamento avançado, apoiar grupos terroristas e ameaçar a segurança das tropas" tanto dos Estados Unidos como dos países aliados, indicou o secretário do Tesouro, Scott Bessent, citado no mesmo comunicado.
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