Numa mensagem na plataforma Telegram, Sirski sublinhou que examinou com outros oficiais a evolução do conflito nas zonas "mais difíceis", onde admite que a Rússia tem superioridade numérica.
No entanto, acrescentou o líder militar ucraniano, Moscovo terá registado "centenas de baixas".
"A principal tarefa é responder eficazmente às mudanças nas táticas do inimigo, preservando, na medida do possível, a vida dos defensores da Ucrânia", adiantou, na mensagem em que aplaude a coragem e a dedicação das tropas.
Por sua vez, Moscovo informou hoje que pelo menos duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas numa zona residencial da cidade de Yenákiyevo (controlada pela Rússia), em Donetsk, na sequência de ataques ucranianos.
A informação das vítimas foi avançada pela agência russa TASS, que também avançou que as forças russas tinham "libertado" a comunidade de Aleksandro-Shultino, também em Donetsk.
Já a agência ucraniana Ukrinform noticiou entretanto ataques na região de Zaporijia, no sul, que atingiram uma escola. As informações preliminares, fornecidas pelo governador regional, Ivan Fedorov, não mencionam o registo de vítimas.
"O edifício da escola está a arder, os edifícios residenciais estão danificados; estas são as consequências do ataque russo à comunidade de Stepnohirsk", escreveu Fedorov no Telegram.
A Força Aérea Ucraniana disse hoje que a Rússia lançou 574 drones e disparou 40 mísseis contra a Ucrânia durante a noite de quarta-feira, tendo provocado a morte de uma pessoa na zona ocidental do país.
De acordo com um comunicado da Força Aérea de Kyiv, este foi o maior ataque aéreo da Rússia desde julho.
No mesmo texto é indicado que a Rússia usou um total de "614 armas de ataque aéreo": 574 aparelhos aéreos não tripulados (drones) e 40 mísseis.
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