Um procurador paraguaio morreu, esta terça-feira, na sequência de um ataque levado a cabo por dois homens.

Segundo avança a agência France Press, o responsável, que trabalhava no combate antidroga, morreu durante a lua de mel. Os dois suspeitos terão atingido Marcelo Pecci e colocaram-se em fuga pelo mar.

De acordo com a esposa e as autoridades colombianas, o homem foi atingido num cenário de execução. Pecci estaria a relaxar na praia na ilha de Baru quando foi atingido.

"Dois homens atacaram o Marcelo. Vieram num barco pequeno, ou num jet ski, não vi bem", contou a esposa à publicação El Tiempo.

De acordo com Claudia Aguilera, com quem o procurador era casado desde 30 de abril, os agressores saíram do barco e "sem dizerem nada dispararam duas vezes. Uma bala atingiu a cara dele e a outra as costas".

Segundo a esposa contou à publicação, o marido não chegou sequer a ser socorrido.

Claudia Aguilera publicou hoje uma fotografia com o procurador, e, em primeiro plano, uns sapatos de recém-nascido. "O melhor presente de casamento é... a vida que te vai aproximando do mais belo testemunho de amor", escreveu a jornalista na legenda, numa publicação que dá a entender que estará grávida.

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Um outro procurador paraguaio disse que, apesar de as causas não serem conhecidas, o 'modus operandi' é "típico da máfia (da droga)" e que acha que foi essa a razão pela qual terá sido morto.

Os suspeitos ainda não foram identificados, mas o presidente da Colômbia já ofereceu a sua "cooperação" neste caso. Já o presidente do Paraguai escreveu no Twitter que "iria redobrar o compromisso em lutar contra o crime organizado", a área onde Pecci trabalhava - nomeadamente, em tráfico de droga, lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo. O procurador esteve envolvido em casos como a investigação que envolveu o jogador de futebol Ronaldinho, em 2020.

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