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"Falta de provas". Encerrada investigação sobre beijo 'ilegal' de Hancock

As duas pessoas suspeitas de divulgarem imagens de câmaras de vigilância de Matt Hancock a beijar a sua assessora não vão ser processadas. O caso levou à demissão do ministro da Saúde.

"Falta de provas". Encerrada investigação sobre beijo 'ilegal' de Hancock

O Gabinete do Comissário para a Informação do Reino Unido (ICO, na sigla em inglês) anunciou, esta quarta-feira, que não vai avançar com um processo contra as duas pessoas suspeitas de divulgarem de forma ilegal imagens de uma câmara de videovigilância de Matt Hancock, ex-ministro da Saúde, a beijar a sua assessora. Em causa estão “falta de provas”.

Recorde-se que as imagens - divulgadas a 25 de junho de 2021, mas datadas de 6 de maio - mostravam um beijo e um abraço íntimo entre o então ministro da Saúde e a assessora Gina Coladangelo. Na altura, o caso foi alvo de críticas, não só por Hancock ser casado há vários anos e ter três filhos menores, mas também por o beijo ter ocorrido quando o Reino Unido proibia o contacto íntimo entre pessoas de residências diferentes, como forma de combater a pandemia de Covid-19.

“A análise florence revelou que as imagens divulgadas foram provavelmente obtidas por alguém que gravou os ecrãs das câmaras de vigilância com um telemóvel. Seis telemóveis apreendidos durante a execução de mandados de busca não continham as imagens relevantes”, afirmou o ICO, num comunicado divulgado nas redes sociais.

O Gabinete do Comissário para a Informação do Reino Unido acrescenta que, “depois de receber aconselhamento jurídico”, foi possível concluir que “não havia provas suficientes para acusar qualquer pessoa de infrações criminais sob a Lei de Proteção de Dados de 2018” e, por isso, “encerrou a sua investigação”.

O caso levou à demissão de Matt Hancock do cargo de ministro da Saúde. Numa carta endereçada ao primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, o responsável frisou que não pretendia que a sua “vida privada” retirasse “a atenção” dos esforços do governo para acabar com a pandemia de Covid-19.

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