O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano anunciou hoje, em comunicado, que Sybiha se desloca à Turquia no âmbito de contactos com vários países para "coordenar os esforços diplomáticos" em prol da paz.
Sybiha insistirá na Turquia sobre a necessidade de um cessar-fogo imediato de, pelo menos, um mês, para dar um impulso às negociações e apelará novamente à parte turca para que redobre a pressão sobre a Rússia, se o Kremlin continuar a recusar-se a declarar essa trégua.
O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, também estará na Turquia na quinta-feira, para se encontrar com o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, e desafiou Putin a deslocar-se a Ancara ou Istambul para iniciar conversações de paz diretas ao mais alto nível, que a própria Rússia propôs iniciar a 15 de maio em Istambul.
A Rússia anunciou que enviará uma delegação a Istambul, da qual ainda não se sabe quem fará parte. Putin ignorou, para já, o convite de Zelensky para realizar o que seria o primeiro encontro entre os dois líderes desde 2019, sob os auspícios de Erdogan.
Foi também anunciado que os dois representantes especiais da Casa Branca para negociar o fim desta guerra, Steve Witkoff e Keith Kellogg, assim como o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, estarão na Turquia para as negociações entre ucranianos e russos.
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