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Ucrânia: Presidente do Conselho Europeu denuncia "atrocidades" em Bucha

O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, acusou hoje o exército russo de cometer "atrocidades" na região de Kiev e pediu mais sanções contra Moscovo.

Ucrânia: Presidente do Conselho Europeu denuncia "atrocidades" em Bucha
Notícias ao Minuto

11:52 - 03/04/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Eu estou chocado com as imagens assombrosas das atrocidades cometidas pelo Exército russo na região libertada de Kiev", escreveu Michel na rede social Twitter, mencionando a 'hashtag' "#BuchaMassacre", em homenagem à localidade ucraniana tomada dos russos, onde quase 300 pessoas foram enterradas em valas comuns.

"A União Europeia (UE) está a ajudar a Ucrânia e as ONG [organizações não-governamentais] a reunir as provas necessárias para os procedimentos perante os tribunais internacionais", disse o presidente do Conselho Europeu.

"Mais sanções e ajuda da UE estão a caminho", acrescentou.

A Ucrânia denunciou hoje um "massacre deliberado" atribuído aos russos em Bucha, um dia após a descoberta de vários cadáveres nesta cidade a noroeste de Kiev.

A UE já adotou vários conjuntos de sanções contra Moscovo desde a ofensiva na Ucrânia, visando massivamente empresas, bancos, altos funcionários, oligarcas e proibindo a exportação de mercadorias para a Rússia.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.325 civis, incluindo 120 crianças, e feriu 2.017, entre os quais 168 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Papa apela à paz na Ucrânia e recorda "tragédia humanitária"

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