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Ucrânia. Membros do Conselho da Europa manifestam-se pela paz

Cerca de 200 membros do Conselho da Europa, incluindo ucranianos e russos, concentraram-se hoje em frente à instituição para apelar à paz, aos valores europeus e ao cumprimento dos direitos humanos no continente, noticia a AFP.

Ucrânia. Membros do Conselho da Europa manifestam-se pela paz
Notícias ao Minuto

16:41 - 09/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Como cidadãos dos países membros e, simplesmente, como seres humanos (...), não podemos ficar calados", afirmou Stanislas Frossard, presidente do comité de pessoal do Conselho da Europa, aos funcionários reunidos no pátio da instituição com sede em Estrasburgo, no leste da França.

Alguns dos manifestantes, entre eles ucranianos e russos, carregavam cartazes pedindo solidariedade, união e paz.

"Hoje estamos a sofrer com todos os nossos colegas e com todas as populações afetadas, mas também nos podemos orgulhar de trabalhar para uma organização que enfrenta as suas responsabilidades e cujos valores da democracia, dos direitos humanos e do estado de direito são mais importantes do que nunca", sublinhou Stanislas Frossard.

O Conselho da Europa reúne 47 Estados-membros, incluindo a Rússia e a Ucrânia.

Um dia depois do início da ofensiva russa na Ucrânia, a organização pan-europeia suspendeu Moscovo de participar nos seus principais órgãos.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos -- o êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A guerra na Ucrânia provocou um número ainda por determinar de mortos e feridos, que poderá ser da ordem dos milhares, segundo várias fontes.

Embora admitindo que "os números reais são consideravelmente mais elevados", a ONU confirmou hoje a morte de pelo menos 516 civis até terça-feira, incluindo 41 crianças.

Leia Também: Conselho da Europa suspende direitos de representação da Rússia

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