Horas após partilhar um vídeo na rede social Facebook, onde pedia “a união” dos cidadãos ucranianos naquele que seria o dia da invasão russa, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou atrás e o seu porta-voz esclareceu que a data avançada, dia 16 de fevereiro, era apenas uma previsão, tendo em conta as notícias divulgadas pela comunicação social.
Segundo Sergii Nykyforov, as declarações não deviam ser interpretadas de forma literal. “O presidente estava a referir-se a uma data divulgada pelos media”, afirmou à NBC News.
Durante a tarde desta segunda-feira, Zelensky afirmou que foi informado de que “16 de fevereiro será o dia da invasão” da Rússia.
"Dizem-nos que 16 de fevereiro será o dia da invasão. Vamos fazer dele um dia de união. O decreto já foi assinado. Esta tarde vamos pendurar bandeiras nacionais, colocar fitas azuis-amarelas e mostrar ao mundo a nossa unidade", afirmou.
IMPORTANT UPDATE from @JoshNBCNews : Walkback from Kyiv: Zelenskyy’s spokesman says when he said on Facebook that “we are told that February 16 will be the day of the attack,” Zelenskyy was merely referring to media reports. Told by the media, not by US, Russia, NATO etc…
— Tom Winter (@Tom_Winter) February 14, 2022
A data 16 de fevereiro foi, segundo o jornal Politico, avançada pelo presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, aos países da Aliança Transatlântica.
Segundo a publicação, Biden disse aos seus homólogos que, na opinião norte-americana, a "invasão" poderia ser precedida por ataques com mísseis e ciberataques.
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