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EUA. Condenada a 16 anos de prisão por fingir que filha estava doente
A menina, Olivia Gant, faleceu, em 2017, com apenas sete anos.
© iStock
Mundo Assassinato
Kelly Turner, natural do Colorado, Estados Unidos da América, abusou fatalmente da filha de sete anos, Olivia Gant, mentindo sobre a sua saúde para receber doações de instituições de caridade no valor de aproximadamente 88 mil euros.
No mês passado, Kelly admitiu não só os abusos, como fraude e roubo de caridade, o que a levou a ser condenada a 16 anos de prisão. De acordo com a NBC News, a sentença foi decidida como como parte de um acordo judicial que rejeitou as acusações de assassinato.
A mulher não falou durante a audiência de sentença, que ocorreu virtualmente, mas chorou quando foi mostrado um vídeo feito pelo avô de Olivia, Lonnie Gautreau, onde a menina aparecia a sorrir, a cozinhar um bolo, a dançar vestida de princesa, a brincar com as bonecas e a cantar.
“Esta verdade sobre Olivia causou uma dor tão profunda que continua a devastar-me todos os dias”, refere um comunicado de Gautreau lido na audiência. O avó da menina também esteve presente na audiência, através de vídeo, onde apareceu a chorar com uma foto da neta ao lado.
Segundo as autoridades, Olivia recebeu tratamentos médicos desnecessários que provocaram a sua morte, nos cuidados paliativos de Denver em 2017, porque a mãe mentiu sobre o histórico médico. Turner inventou a doença da filha durante anos, participando em reportagens televisivas e pedindo ajuda a instituições de caridade, como a Make-A-Wish Foundation que deu uma festa num hotel para Olivia que custou quase 10.000 euros.
Primeiramente, a causa da morte foi dada como falha intestinal, mas outra autópsia não encontrou evidências dessa condição. Não foi revelado o que matou Olivia, mas, de acordo com a acusação, os médicos admitem que Turner parou de alimentar a filha. Também não foi divulgado o valor que a mãe terá roubado a instituições de caridade, apenas que estará entre 88 mil a 876 mil euros.
Os avós e o pai de Olivia pediram uma indeminização equivalente a 21 milhões de euros ao sistema hospitalar que inclui o Hospital Infantil do Colorado, onde a criança recebeu anos de vários tratamentos, avança The Mirror.
Leia Também: EUA. Estudante acusa polícia de brutalidade em vídeo viral de detenção
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