Quatro comissários de bordo são acusados de contrabandear "milhões de dólares em dinheiro de droga" de Nova Iorque para a República Dominicana, tendo, para isso, abusado dos "seus privilégios como funcionários da companhia aérea".
Segundo anunciaram as autoridades federais esta quarta-feira, citadas pela NBC News, os suspeitos tinham acesso ao programa 'Known Crewmember (KCM)' no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, o que lhes permitia uma passagem rápida e sem raio-X pela segurança.
"Com efeito, tendo em conta estes procedimentos de segurança menos rigorosos, os privilégios dos KCM permitem que os assistentes de bordo passem pela segurança do aeroporto com grandes quantidades de dinheiro sem que esse dinheiro seja apreendido", refere uma queixa, que foi redigida por um agente especial das Investigações de Segurança Interna.
Charlie Hernandez, de 42 anos, Sarah Valerio Pujols, de 24 anos, Emmanuel Torres, de 34 anos e Jarol Fabio, de 35 anos, são acusados de contrabandear cerca de 8 milhões de dólares, mais de 7 milhões de euros, em "dinheiro vivo" para a República Dominicana, segundo os procuradores, proveniente do tráfico de droga.
Hernandez mora em West New York, Nova Jersey, enquanto os outros três suspeitos residem em Nova Iorque.
A Delta Airlines confirmou que dois dos réus trabalham para a companhia aérea.
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