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União Africana condena ataque de rebeldes iemenitas Houthi em Abu Dhabi

O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, condenou hoje o ataque na segunda-feira a um depósito de combustível em Abu Dhabi, que deixou três pessoas mortas e foi reivindicado pelos rebeldes Houthi do Iémen.

União Africana condena ataque de rebeldes iemenitas Houthi em Abu Dhabi
Notícias ao Minuto

14:50 - 19/01/22 por Lusa

Mundo Moussa Faki Mahamat

Moussa Faki Mahamat "exprime as suas mais profundas condolências às altas autoridades dos Emirados Árabes Unidos (EAU), ao seu povo e às famílias das vítimas", sublinhou uma declaração da União Africana (UA).

Mahamat apelou ainda ao "reforço da luta global contra o terrorismo" e recordou que muitas regiões em África são também vítimas de violência terrorista.

Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros dos EAU, o Presidente da República Democrática do Congo (RDCongo) e presidente em exercício da UA, Felix Tshisekedi, condenou igualmente o ataque, numa conversa telefónica com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi e governante, de facto, dos EAU, Mohamed bin Zayed Al Nahyan.

Tshisekedi fez saber que o seu Governo e a UA consideram estes ataques como uma grave violação do Direito internacional e uma ameaça à segurança e estabilidade regionais.

O chefe de Estado congolês expressou igualmente condolências pelas vítimas do ataque e salientou a importância de a comunidade internacional "permanecer firme" contra as milícias Houthi.

Os rebeldes Houthi do Iémen ameaçaram os EAU com mais agressões na segunda-feira.

Na semana passada, os mesmos rebeldes iemenitas já tinham alertado para uma possível retaliação contra os EAU em virtude de Abu Dhabi apoiar uma força paramilitar na guerra do Iémen, que conseguiu tomar uma província estratégica do país que estava nas mãos dos insurgentes.

A operação representa uma das maiores vitórias das forças afetas ao governo iemenita, reconhecido pela comunidade internacional, dos últimos anos.

Outro dos alvos frequentes dos rebeldes Houthis é a Árábia Saudita pelo seu envolvimento na guerra do Iémen ao lado do regime do Presidente Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi.

Leia Também: Rebeldes Houthis apelam aos civis para "ficarem longe de locais vitais"

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