Emad Al Swealmeen, autor do ataque no Hospital Feminino de Liverpool, no Reino Unido, estaria a planeá-lo desde abril. A informação foi avançada pelas autoridades, esta quarta-feira.
Russ Jackson, chefe da Unidade Antiterrorista, revelou que o requerente de asilo, natural do Iraque, arrendou uma propriedade na Rutland Avenue há sete meses, havendo indícios de que estaria a planear o ataque terrorista desde então.
“Está a emergir um cenário complexo devido à compra de componentes do engenho artesanal; sabemos que Al Swealmeen arrendou a propriedade em abril deste ano, e acreditamos que compras relevantes foram feitas desde essa altura”, disse, citado pela BBC.
Além disso, as autoridades identificaram um parente do homem de 32 anos, que confirmou a sua origem iraquiana.
Até agora, a polícia não identificou qualquer relação com outros suspeitos na área de Merseyside, ainda que saliente que, de momento, não é possível excluir a possibilidade de haver cúmplices.
Em 2014 foi-lhe negado um pedido de asilo, altura em que foi detido na posse de uma arma branca e internado num hospital psiquiátrico, o que “fará parte da investigação”.
Ontem, foi revelado que o homem se tinha convertido recentemente do Islão para o Cristianismo, na catedral que se acredita que tinha como objetivo atacar.
Al Swealmeen acabou por ser a única vítima mortal da explosão, depois de o taxista que o levava até ao local se ter apercebido de que este tinha explosivos consigo, tendo abandonado a viatura e trancando-o no interior.
O ataque foi considerado como um ato terrorista, sendo que a polícia está a analisar se há alguma relação com a celebração do Dia da Memória, que se assinalava no domingo.
Leia Também: Quatro suspeitos libertados e identificado autor do atentado em Liverpool