Gangue que sequestrou 17 pessoas no Haiti exige um milhão por cabeça
O grupo armado que sequestrou no sábado, no Haiti, 17 membros de uma associação missionária norte-americana exigiu um resgate de um milhão de dólares (cerca de 900 mil euros) por pessoa, avançou uma autoridade do país.
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Mundo Resgate
Segundo a fonte, não é claro se o montante reclamado se estende a cada uma das cinco crianças incluídas no grupo de pessoas raptadas.
A mesma fonte, citada sob anonimato pela agência noticiosa AP, disse que alguém em representação do grupo armado "400 Mawozo" pediu o resgate no sábado, após o sequestro, numa chamada telefónica para o líder da associação missionária Christian Aid Ministries.
O grupo de sequestrados inclui 16 norte-americanos e um canadiano: os adultos têm entre 18 e 48 anos e as crianças entre 8 meses e 15 anos.
O rapto aconteceu quando todos regressavam de uma visita a um orfanato.
O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, assegurou na terça-feira na capital equatoriana, Quito, que os Estados Unidos farão "tudo o que for possível" para libertar os missionários, acrescentando que uma equipa do FBI (polícia de investigação) está com este dossiê.
Devido ao sucedido, os Estados Unidos desaconselharam os seus cidadãos a deslocarem-se ao Haiti.
Os raptos no Haiti, que acontecem de forma indiscriminada desde 2020 e aumentaram em 2021, converteram-se numa fonte de financiamento dos grupos armados que controlam numerosos bairros da capital haitiana, Port-au-Prince, e outras zonas. O "400 Mawozo" é apontado como um dos gangues mais perigosos.
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