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EUA e Grécia reforçam relações militares

A Grécia reforçou hoje os seus laços militares com os Estados Unidos, na sequência da ratificação de um histórico acordo de defesa com a França, e num contexto de tensões com a Turquia no Mediterrâneo oriental.

EUA e Grécia reforçam relações militares
Notícias ao Minuto

19:06 - 14/10/21 por Lusa

Mundo Grécia

Atenas e Washington assinaram na capital norte-americana o prolongamento por cinco anos do seu acordo de cooperação de defesa, que tem sido anualmente renovado desde 1990.

A nova versão prevê que permaneça em vigor por período indeterminado, a menos que um dos dois países se oponha com um pré-aviso de dois anos.

No decurso da assinatura do acordo, o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, saudou um "aliado forte e fiável", ao referir-se designadamente à parceria no Afeganistão durante a presença militar da NATO.

O chefe da diplomacia de Washington e o homólogo grego, Nikos, Dendias, não se referiram explicitamente à Turquia, mas as tensões com este outro Estado-membro da NATO continuam presentes na sequência do incidente com forças da marinha dos dois países mediterrânicos em 2020.

"No Mediterrâneo Oriental a Grécia enfrenta um 'casus belli', uma ameaça de guerra caso exerça os seus direitos soberanos", assinalou o ministro grego. "A Grécia está confrontada com provocações diárias", insistiu, apesar de assegurar que Atenas pretende "resolver os diferendos pela via diplomática e sempre em conformidade com o Direito Internacional".

O parlamento grego, dominado pela direita conservadora no poder, ratificou na semana passada um histórico acordo de defesa com a França e que prevê a compra de três navios de guerra franceses com o objetivo de enfrentar os desafios turcos no mar Egeu.

Segundo Dendias, este acordo com Paris vai "contribuir para o reforço do pilar europeu da NATO".

Em setembro de 2020, o Governo grego divulgou o mais ambicioso programa de aquisição de armamento da Grécia desde há décadas, após um perigoso contencioso com a Turquia sobre os recursos de hidrocarbonetos e a presença naval nas águas juntos às suas zonas costeiras.

Um mês mais tarde, a Turquia enviou um navio de exploração e uma pequena frota da marinha para efetuar pesquisas sísmicas em águas que a Grécia considera incluídas na sua área territorial, de acordo com os tratados assinados após a Segunda Guerra Mundial.

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