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Angola anuncia ajuda humanitária à República Centro-Africana

Angola anunciou hoje que vai doar 7,2 milhões de euros à República Centro-Africana (RCA) para ajuda humanitária e apoio às novas autoridades de Bangui.

Angola anuncia ajuda humanitária à República Centro-Africana
Notícias ao Minuto

16:32 - 05/03/14 por Lusa

Mundo Milhões

O anúncio foi feito por Joaquim Espírito Santo, diretor para África, Médio Oriente e Organizações Internacionais do Ministério das Relações Exteriores de Angola, no final da visita oficial de 48 horas da Presidente interina da RCA, Catherine Samba-Panza.

Durante a visita, os dois países assinaram ainda um Memorando de Entendimento e um protocolo sobre o Programa Indicativo de Cooperação bilateral.

Catherine Samba-Panza, que foi recebida ao final da manhã pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, disse à imprensa que a situação de segurança no seu país é "preocupante".

"A situação de segurança é preocupante, com muitas violações dos direitos humanos, a situação humanitária é dramática, devido à falta de segurança", disse.

Segundo Samba-Panza, "ainda há muito por fazer, mas já se nota uma evolução".

"Não podemos resolver num mês os problemas que persistem há mais de 20 anos", disse.

"Os picos de violência continuam, mas de uma maneira geral a situação começa a ficar sob controlo", acentuou.

Angola e a República Centro-Africana integram a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) e a Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL), sendo que nesta última, a presidência rotativa da organização é ocupada desde janeiro passado por Angola.

Na segunda-feira, em Nova Iorque, num relatório enviado ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, o secretário-geral Ban Ki-moon recomendou o envio de 11.820 capacetes azuis para a RCA para restaurar a ordem e a segurança.

A prioridade da missão da ONU será numa fase inicial a proteção de civis.

O mandato da operação de manutenção de paz será progressivamente alargado para cobrir "o processo de transição política", nomeadamente a "restauração da autoridade do Estado, a organização de eleições, a proteção da entrega de ajuda humanitária, o respeito pelos direitos humanos ou o regresso de milhares de pessoas deslocadas".

Os confrontos entre as milícias muçulmanas e cristãs causaram milhares de mortos e a crise humanitária levou mesmo à intervenção da França e de vários países africanos.

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