Polícia angolana detém chinês suspeito de promover prostituição infantil
A polícia angolana deteve um cidadão chinês, em posse de 16,4 milhões de kwanzas (21.717 euros) e 834 dólares (706 euros), na província de Benguela, suspeito de promover atos de prostituição de menores nacionais, informaram as autoridades locais.
© Lusa
Mundo Prostituição
Segundo o porta-voz do Serviço de Investigação Criminal de Benguela, subinspetor Vitorino Kotingo, o cidadão chinês é um alto funcionário da empresa pesqueira Nguanda Comercial, situada na zona da Caota, tendo a sua detenção ocorrido devido à retenção de avultadas somas de dinheiro, fora do circuito das instituições financeiras, sem justificação plausível.
Na semana passada, a imprensa angolana noticiou que um grupo de marinheiros chineses, que exercem a atividade de pesca na zona da Caota, estão a ser acusados de se relacionarem sexualmente com menores, com idades entre os 12 e 14 anos, em troca de dinheiro ou bens alimentares, ocorrendo os abusos em alto-mar.
Estes atos, de acordo com notícia do jornal O País de terça-feira passada, alguns pais são acusados de promoverem tal prática, aliciados pelos cidadãos asiáticos com dinheiro ou produtos da cesta básica.
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