Equipa de esgrima dos EUA usa máscara rosa em protesto contra colega
Em causa estão as acusações de assédio sexual de que o atleta foi alvo.
© Getty
Mundo Tóquio'2020
Um esgrimista olímpico americano, que está a ser investigado por má conduta sexual, terá sido alvo de uma ação de protesto por parte dos seus colegas de equipa, em plenos jogos Olímpicos.
Alen Hadzic, de 29 anos, e atleta da equipa de esgrima masculina, usava uma máscara negra enquanto os seus colegas - Jake Hoyle, Curtis McDowald e Yeisser Ramirez - ostentavam uma máscara cor de rosa, naquilo que foi considerado uma ação de protesto pela presença de Alen na competição.
Alen, natural de Nova Jérsia, foi suspenso em junho pelo US Center for SafeSport, na sequência de uma investigação por alegada má conduta sexual contra três mulheres, enquanto era estudante na Universidade de Columbia entre 2013-2015.
#TeamUSA men’s epee team wore pink masks for their opening match at the Olympics as a show of support for sexual assault victims. Alen Hadzic— their teammate accused of rape and sexual assault— is on the left. Kudos to the team for taking a stand. #BelieveWomen pic.twitter.com/yRI4azelKN
— Ibtihaj Muhammad (@IbtihajMuhammad) July 30, 2021
Hadzic alega inocência e diz que as acusações não correspondem à verdade. Na sequência da investigação à acusação, um árbitro anulou a sua suspensão permitindo ao atleta viajar até Tóquio para os Jogos Olímpicos.
Uma decisão que, tudo indica, não terá agradado aos seus colegas.
Alen Hadzic já terá demonstrado o seu descontentamento e à USA Today mostrou-se triste dado que os colegas de equipa nunca lhe perguntaram a sua versão dos factos nem como se sentia.
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