África do Sul regista novo recorde diário de infeções com 24.270 casos
A África do Sul, país mais afetado pela covid-19 no continente africano, registou hoje um recorde de 24.270 novas infeções, ultrapassando o total de dois milhões de casos, segundo números oficiais.
© Reuters
Mundo Covid-19
Numa declaração, o Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD, em inglês) anunciou que registou hoje "24.270 novos casos de covid-19, elevando o número total de casos confirmados em laboratório para 2.019.826".
Os números de hoje representam um recorde diário, ultrapassando os 21.980 registados em janeiro de 2021.
Atualmente, o número de mortes devido à doença provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 é de 61.332.
A África do Sul enfrenta uma terceira vaga que o Presidente, Cyril Ramaphosa, descreveu como "um ressurgimento maciço de infeções" causadas pela variante delta, altamente contagiosa.
O Presidente anunciou no domingo novas restrições, incluindo o encerramento de escolas, um alongamento do recolher obrigatório e as proibições de ajuntamentos e venda de bebidas alcoólicas.
Ramaphosa descreveu um cenário sombrio no país, referindo que os serviços de saúde "estão a trabalhar no limite extremo das suas capacidades" e que "há muito poucas camas disponíveis nos cuidados intensivos".
A África do Sul, cuja economia já se encontrava em recessão antes da pandemia, colocou em prática algumas das medidas de contenção mais rigorosas do mundo em março de 2020.
A campanha de vacinação no país arrancou em fevereiro deste ano, estando agora apenas 3,2 milhões de pessoas, de uma população de 59 milhões, totalmente vacinadas.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.957.862 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 182,5 milhões de casos de infeção, segundo o balanço mais recente feito pela agência francesa AFP.
De acordo com os dados mais recentes do África CDC, o continente totaliza mais de 5,39 milhões de casos de covid-19 desde o início da pandemia, ultrapassando as 140.000 mortes.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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