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Biden cancela Jardim dos Heróis Americanos planeado por Trump
O Presidente dos EUA, Joe Biden, pôs fim ao Jardim Nacional dos Heróis Americanos, um projeto do seu antecessor, e revogou as ordens executivas de Donald Trump que visavam políticas de moderação das redes sociais.
© Getty Imagens
Mundo Biden
Numa ordem executiva da sua autoria, Biden aboliu o projeto de Trump de criar um monumento com esculturas de dezenas de figuras históricas dos EUA, incluindo presidentes, atletas e ícones da cultura popular, concebido como um "vasto parque ao ar livre com as estátuas dos mais relevantes americanos".
O próprio Trump fez a curadoria da lista de quem seria incluído - Davy Crockett, Billy Graham, Whitney Houston, Harriet Tubman e Antonin Scalia, entre outros - mas nenhum local foi selecionado e o jardim nunca chegou a ser financiado pelo Congresso.
A ordem executiva de Biden também revogou uma instrução de Trump, datada de maio de 2020, pedindo ao Departamento de Justiça e à Comissão Federal de Comércio para investigarem as empresas que gerem as redes sociais, por estas catalogarem e removerem mensagens ou contas pessoais, o que o ex-Presidente considerava ser uma restrição à liberdade de expressão.
Joe Biden também extinguiu o pedido de Trump, feito em dezembro de 2020, para que toda a ajuda externa dos EUA fosse rotulada com um único "logótipo que representa os valores e a generosidade do povo americano".
Também foi revogada a ordem executiva de Trump, de junho de 2020, que exigia que o Governo federal "processasse em toda a extensão permitida pela lei federal" os atos de vandalismo e de destruição de estátuas em propriedades federais.
Esta ordem respondeu à desfiguração de estátuas - especialmente as que homenageavam figuras históricas da Confederação (os estados esclavagistas do sul) - durante protestos em todo o país contra a injustiça racial, após o assassínio do afro-americano George Floyd, quando este estava sob custódia policial.
Biden também revogou uma ordem executiva de Trump que exigia que os imigrantes provassem que ficariam cobertos por certos planos de seguro de saúde 30 dias após entrarem nos EUA.
"O meu governo está empenhado em expandir o acesso a serviços de saúde de qualidade e acessíveis. Podemos alcançar esse objetivo sem barrar a entrada de não-cidadãos que procuram imigrar legalmente para este país, mas que não possuem recursos financeiros significativos ou não adquiriram cobertura de seguro de saúde de uma lista restritiva de planos qualificados", escreveu Biden na sua ordem executiva.
Leia Também: "Hoje é um grande dia para a América": Vacinados podem deixar máscara
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