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UE. Governo quer ferramentas digitais para promoção da migração legal
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, defendeu hoje a importância das ferramentas digitais na promoção da migração legal e no apoio às autoridades nacionais dos Estados-membros da União Europeia na coordenação da gestão de fluxos migratórios.
© Global Imagens
Mundo UE/Presidência
"Devemos concentrar-nos agora no balanço entre solidariedade e responsabilidade", o que significa "que devemos promover a migração legal" e, para isso, "as ferramentas digitais são fundamentais", sublinhou Eduardo Cabrita na abertura da conferência anual da Rede Europeia das Migrações (REM) dedicada ao tema "Transformação Digital nas Migrações".
Tal implica, segundo o governante, "trabalhar na interoperabilidade [de sistemas] para fazer apoio técnico às agências europeias, como a EASO [Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo] ou a FRONTEX [Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas]", apoiando "as autoridades nacionais na coordenação da gestão de fluxos migratórios e também na coordenação de movimentos secundários na Europa".
O ministro destacou também a "abordagem global" da dimensão externa da migração, que foi "um importante desenvolvimento" durante este semestre, em que Portugal preside ao Conselho da União Europeia (UE).
Neste contexto, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) são também "muito importantes", pois "não devemos apenas concentrar-nos na migração a nível europeu", justificou.
Lembrando que os migrantes estão entre as comunidades "mais vulneráveis" no período de pandemia, Eduardo Cabrita sublinhou: "Não podemos ver a migração como uma ameaça, mas como algo normal num mundo globalizado".
Eduardo Cabrita participou hoje na conferência anual da Rede Europeia das Migrações, dedicada ao tema "Transformação Digital nas Migrações" e organizada pelo Ministério da Administração Interna, através do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da UE.
A REM, criada em 2008 e coordenada pela Comissão Europeia, tem como principal função a recolha, análise e divulgação de informação objetiva, fiável e comparável no domínio da imigração e asilo, servindo de apoio às políticas europeias de imigração e asilo.
Leia Também: UE profundamene decionada com adiamento das eleições palestinianas
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