Rebeldes dizem ter lançado 17 'drones' e mísseis contra a Arábia Saudita
Os rebeldes Huthis do Iémen afirmaram hoje ter atacado a Arábia Saudita, com 15 aviões não tripulados ('drones') e dois mísseis, que tiveram como alvo instalações da petrolífera Aramco e posições militares.
© STR/AFP via Getty Images
Mundo Iémen
Refinarias da Aramco em Jedah, no oeste do reino, e em Jubail (leste) "foram visados com 10 'drones'", anunciou a cadeia televisiva Al-Massirah, controlada pelos rebeldes xiitas.
Os Huthis afirmaram ainda ter tido como alvo "posições militares sensíveis em Khamis Mushait e Jizan (sul)" atacadas "com cinco 'drones' e dois mísseis balísticos".
A operação, designada "30 Chaabane", o mês lunar que precede o do jejum muçulmano do Ramadão, durou toda a noite de domingo para hoje e terminou ao amanhecer, e "atingiu os seus objetivos com a ajuda de Deus", adiantaram.
As autoridades sauditas não confirmaram ataques contra instalações petrolíferas. No entanto, a coligação militar conduzida por Riade, que intervém na guerra no vizinho Iémen, indicou que durante a noite foram intercetados seis 'drones' lançados de território iemenita, sem dar conta de vítimas.
A coligação internacional dirigida por Riade intervém no Iémen desde 2015 contra os rebeldes Huthis e em apoio do governo iemenita reconhecido internacionalmente.
A Arábia Saudita tem confirmado numerosos ataques dos Huthis contra instalações da Aramco, aeroportos e outros objetivos civis nos últimos meses.
A guerra no Iémen, desencadeada em meados de 2014 quando os Huthis ocuparam a capital Sanaa e parte do norte do país, já matou dezenas de miliares de pessoas, sobretudo civis, segundo diversas organizações não-governamentais.
A ONU, que considera que o país vive a pior crise humanitária no mundo, estima em cerca de 3,3 milhões o número de deslocados.
Leia Também: Iémen: Huthis atacam Arábia Saudita no 6.º aniversário da sua intervenção
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com