Os confrontos provocaram a morte a 32 combatentes entre as forças do governo e tribos leais, enquanto 58 rebeldes morreram em ataques aéreos sauditas, disseram as mesmas fontes à agência de notícias France-Press (AFP).
Os rebeldes, que são apoiados pelo Irão, lançaram uma nova ofensiva no início de fevereiro para tomar Marib, o último reduto das forças governamentais no norte.
Os Huthis lutam contra a coligação militar liderada pela Arábia Saudita no Iémen.
Nas últimas semanas, o grupo intensificou os seus ataques, lançando repetidamente drones e mísseis.
O Iémen é palco de uma guerra desde 2014 entre os rebeldes Huthis, apoiados por Teerão, e as forças do Presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, que desde março de 2015 é apoiado por uma coligação militar internacional árabe, cujo principal pilar é a Arábia Saudita.
Em 2014, os Huthis tomaram a capital iemenita, Sanaa, e grande parte do norte do país.
A guerra já causou cerca de 130 mil mortos, sobretudo civis, e provocou a pior crise humanitária do mundo, segundo a ONU.
Em outubro passado, a edição de 2020 do Índice Global da Fome (IGF) colocou o Iémen entre os países no mundo que mostram níveis alarmantes de fome.
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