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Coreia do Sul acusa Pyongyang de tentativa de ataque cibernético à Pfizer

Objetivo seria roubar informações sobre a vacina da farmacêutica.

Coreia do Sul acusa Pyongyang de tentativa de ataque cibernético à Pfizer

Getty Images 

Notícias ao Minuto

10:53 - 16/02/21 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Vacina

O National Intelligence Service (NIS) da Coreia do Sul afirma que as autoridades norte-coreanas tentaram realizar um ataque cibernético contra a empresa farmacêutica norte-americana Pfizer para obter dados sobre o desenvolvimento da sua vacina contra a Covid-19.

A denúncia, reportada pela agência Yonhap, é feita pela deputada sul-coreana Ha Tae Keung, que explica que Pyongyang tentou "obter tecnologia relacionada com o tratamento e vacina contra a COVID-19 utilizando ferramentas de guerra cibernética para piratear a Pfizer".

O líder do país Kim Jong Un insistiu, por sua vez, que a Coreia do Norte, que tem estado fortemente isolada desde que fechou as suas fronteiras em janeiro para evitar a propagação do vírus, não registou quaisquer casos de Covid-19 no seu solo.

Este fecho de fronteiras aumentou a pressão sobre a economia norte-coreana, já submetida a sanções internacionais devido ao programa nuclear e balístico desenvolvido por aquele regime comunista.

Segundo peritos ocidentais, a Coreia do Norte dispõe de um "exército" de milhares de piratas informáticos muito bem treinados, que já perpetraram ataques a empresas, instituições e centros de investigação, em particular da Coreia do Sul.

A Coreia do Norte terá, igualmente, desviado ao longo dos últimos meses mais de 300 milhões de dólares em cripto moedas através de ataques informáticos destinados a financiar o seu programa nuclear e balístico, segundo um relatório confidencial da ONU divulgado há poucos dias.

Apesar de afirmar estar isenta do vírus, a Coreia do Norte fez recentemente uma encomenda de vacinas contra a covid-19, devendo receber cerca de dois milhões de doses, segundo a Aliança Global de vacinas (Gavi), membro do programa Covax, que coordena a distribuição de vacinas aos países pobres.

Embora não haja ainda confirmação oficial, o país terá pedido ajuda internacional, já que as infraestruturas médicas norte-coreanas são consideradas inadequadas para fazer face a uma pandemia.

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