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Família de casal de idosos em lar do Rio não autorizou toma de vacina

O lar tem 154 idosos e apenas duas pessoas não serão, por enquanto, vacinadas. Lar comunicou recusa ao Ministério Público do Rio de Janeiro.

Família de casal de idosos em lar do Rio não autorizou toma de vacina
Notícias ao Minuto

15:57 - 21/01/21 por Notícias ao Minuto

Mundo Covid-19

Um casal de idosos de um lar no Rio de Janeiro recusou tomar a vacina contra o novo coronavírus, depois de a família discordar com a mesma, uma decisão que, apesar de ser minoritária, tem levantado questões jurídicas e preocupação entre as instituições, uma vez que pode colocar em risco toda a residência.

Recorde-se que o Brasil só aprovou o uso de vacinas contra a Covid-19 no domingo, dia 17 de janeiro, quando a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou o uso emergencial da CornaVac e da vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford.

Na segunda-feira, quando a prefeitura local oficializou o início da vacinação, os residentes do lar Recreio dos Anciões, no bairro da Tijuca, foram incluídos. A reação foi de alegria entre os residentes, de acordo com o jornal O Globo, mas não foi unânime.

O lar tem 154 idosos, sendo que a maior parte tem que assinar uma autorização (excluem-se casos especiais, como por exemplo pessoas com demência, cuja responsabilidade é da família). No caso desse casal, a família decidiu que não concordava com a vacina e então nenhum dos dois residentes será vacinado.

É o único caso de recusa no lar Recreio dos Anciões.

"A filha comunicou-nos que os seus pais não vão aceitar a vacina. O pai porque fez uma cirurgia nos dentes agora, e a mãe vai fazer uma análise num cardiologista. Eles estão receosos e já tiveram Covid-19 também. Por enquanto não podemos fazer nada, porque é preciso ter consentimento para vacinação. Nossa decisão será comunicar ao Ministério Público do Rio", indicou Debora Mathias, administradora do Recreio dos Anciões.

Uma advogada especializada em direito médico, Mérces Nunes, indicou ao Globo que enquanto não houver uma norma legal a determinar que a vacina é obrigatória, as pessoas podem recusar tomá-la. A questão essencial é que as vacinas têm aprovação para uso emergencial e, portanto, ainda não há regulamentação específica para a sua aplicação.

Leia Também: Bolsonaro defende cloroquina e volta a lançar dúvidas sobre vacina

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