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Santos Silva termina visita em nome da UE com "objetivos cumpridos"

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, disse hoje no final de uma visita a Moçambique terem sido alcançados os objetivos da sua missão política em representação da União Europeia (UE).

Santos Silva termina visita em nome da UE com "objetivos cumpridos"
Notícias ao Minuto

14:38 - 21/01/21 por Lusa

Mundo Moçambique

A visita foi feita em resposta ao pedido de ajuda de Moçambique para acabar com a insurgência armada na província nortenha de Cabo Delgado.

"Do ponto de vista político, todos os objetivos estão cumpridos", ou seja, exprimir "a solidariedade europeia" face à crise humanitária, agradecer "a prontidão" em acolher a missão política e "ouvir das autoridades moçambicanas" a avaliação da situação e o relato das necessidades.

Augusto Santos Silva disse que informará o conselho de Negócios Estrangeiros da UE na reunião agendada para segunda-feira em Bruxelas, enquanto decorrem, desde terça-feira, reuniões técnicas por teleconferência entre equipas moçambicanas e da UE.

"Espero que tão breve quanto possível o programa de reforço da cooperação esteja desenhado, aprovado e em condições de ser implementado", concluiu, em declarações feitas no aeroporto de Maputo, antes do regresso a Lisboa.

O representante da UE leva no bloco de notas três áreas fundamentais para apoio a Moçambique: formação militar, apoio da ação humanitária à população e apoio à agência para o desenvolvimento do norte do país.

"Estas áreas foram muito claramente identificadas" pelo Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, destacou na quarta-feira, após um encontro com o chefe de Estado.

Nyusi "saudou a disponibilidade da UE" em trabalhar com o Governo moçambicano "nas áreas da logística, saúde e formação militar, bem como noutras que o Governo venha a considerar importantes", acrescentou a chefe da diplomacia moçambicana, Verónica Macamo, no final daquele encontro.

A violência armada na província nortenha de Moçambique, onde se desenvolve o maior investimento multinacional privado de África, para a exploração de gás natural, está a provocar uma crise humanitária com mais de duas mil mortes e 560 mil pessoas deslocadas, sem habitação, nem alimentos, concentrando-se sobretudo na capital provincial, Pemba.

Algumas das incursões passaram a ser reivindicadas pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico desde 2019.

Augusto Santos Silva deslocou-se a Moçambique no semestre em que Portugal assume a presidência rotativa do Conselho da UE.

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